Até quarta-feira, apenas um jogador português tinha conseguido a proeza de marcar 3 golos à Espanha: Paulo Futre, no escalão de sub-16, fê-lo a 9 de Março de 1983, também numa vitória nacional por 4-1. Na noite de quarta-feira, Orlando Sá igualou esse feito notável.Nos 20 jogos oficiais disputados pelo Sp. Braga na presente época, não foi além de uns escassos 7 minutos no segundo encontro da Taça Intertoto, frente ao Sivasspor. A actuação do jovem ponta-de-lança, nos sub-21, só surpreendeu quem não o conhece, o que não é o caso do seleccionador Rui Caçador que se desfez em elogios ao valor que desponta no plantel arsenalista.Só que o seu posicionamento no plantel bracarense não lhe favorece o salto para as primeiras opções de Jorge Jesus. Meyong e Rentería têm sido as principais apostas do técnico, tendo relegado Linz para segundas escolhas, o mesmo acontecendo com Paulo César. À excepção do austríaco, todos os outros chegaram a Braga pela mão de Jesus, daí compreender-se as suas escolhas.Quanto a Orlando Sá, que na temporada transacta rodou no Maria da Fonte, já foi suplente em diversas ocasiões, mas só com o Sivasspor teve oportunidade de se mostrar aos adeptos. Na pré-época chegou a desenhar-se nova cedência para jogar com regularidade, mas o avançado de 20 anos acabou por manter-se no plantel à espera de conquistar “um lugar ao sol”.garantia. Tendo trabalhado no início da época passada com Orlando Sá, em Braga, João Tomás não tem dúvidas de que se trata de “um miúdo com enormes potencialidades. Tem uma margem de progressão muito grande e já é altura de as pessoas acabarem com o estigma de apostar nos jovens. Foi assim que consegui ascender na carreira”, lembrou o avançado do Boavista.
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