Temos líder sedimentado na pedreira de Braga. Com espectáculo, com golos, com um recuperado Hugo Viana. Nota alta para Domingos Paciência, frente a um Belenenses com um punhado de promessas para explorar (3-1).
O Sp. Braga entrou em campo de peito feito e com a cabeça posta na liderança. Em todo o caso, o pé dos arsenalistas nem sempre esteve prego a fundo, muito por culpa do travão inicial do Belenenses. O dinâmico desenho do meio-campo da formação do Restelo permitia desdobramentos e transições rápidas para o contra-ataque e desde cedo o Sp. Braga percebeu que não podia deixar à solta Fredy e Yontcha, duas setas apontadas à sua baliza. Dois avisos iniciais, ambos partindo dos pés de Barge, fizeram soar o sinal de alarme: cebeceamento de Fredy, logo aos 4 minutos, seguido por um remate desastrado, mas em boa posição, de Yontcha.
Se Moisés respondeu com um cabeceamento ao poste, logo aos 11 minutos, só com o desenrolar da primeira parte é que os bracarenses foram assumindo a sua superioridade no terreno. O controlo da partida surgiu à medida que Márcio Mossoró foi pegando na batuta. O estilo franzino do pequeno craque brasileiro faz com que, com a bola colada na chuteira, ele defina cada lance com a naturalidade de quem respira futebol.
Mossoró é quem comanda, dá o mote e marca o ritmo; seja num dos vários dribles que encetou durante a partida sobre os adversários directos, num passe de morte, como aconteceu para Paulo César (aos 16m), numa triangulação, que lhe valeu um remate em jeito, já na cara de Nélson (aos 25m), ou num simples golpe de sorte, como o que deu vantagem ao Sp. Braga aos 28 minutos. Infelicidade de Diakité, que introduziu a bola na baliza, dando o malfadado seguimento ao cruzamento da esquerda. Facto é que o jogo bracarense beneficia a olhos vistos de um talento que Jorge Jesus tirou pouco partido na época anterior.
O Sp. Braga entrou em campo de peito feito e com a cabeça posta na liderança. Em todo o caso, o pé dos arsenalistas nem sempre esteve prego a fundo, muito por culpa do travão inicial do Belenenses. O dinâmico desenho do meio-campo da formação do Restelo permitia desdobramentos e transições rápidas para o contra-ataque e desde cedo o Sp. Braga percebeu que não podia deixar à solta Fredy e Yontcha, duas setas apontadas à sua baliza. Dois avisos iniciais, ambos partindo dos pés de Barge, fizeram soar o sinal de alarme: cebeceamento de Fredy, logo aos 4 minutos, seguido por um remate desastrado, mas em boa posição, de Yontcha.
Se Moisés respondeu com um cabeceamento ao poste, logo aos 11 minutos, só com o desenrolar da primeira parte é que os bracarenses foram assumindo a sua superioridade no terreno. O controlo da partida surgiu à medida que Márcio Mossoró foi pegando na batuta. O estilo franzino do pequeno craque brasileiro faz com que, com a bola colada na chuteira, ele defina cada lance com a naturalidade de quem respira futebol.
Mossoró é quem comanda, dá o mote e marca o ritmo; seja num dos vários dribles que encetou durante a partida sobre os adversários directos, num passe de morte, como aconteceu para Paulo César (aos 16m), numa triangulação, que lhe valeu um remate em jeito, já na cara de Nélson (aos 25m), ou num simples golpe de sorte, como o que deu vantagem ao Sp. Braga aos 28 minutos. Infelicidade de Diakité, que introduziu a bola na baliza, dando o malfadado seguimento ao cruzamento da esquerda. Facto é que o jogo bracarense beneficia a olhos vistos de um talento que Jorge Jesus tirou pouco partido na época anterior.
Via aberta para Viana
Se é verdade que o Belenenses teve o prémio pela boa primeira parte só no reatamento, quando Yontcha cabeceou vitorioso, beneficiando da posição de João Pereira, que o colocou em jogo, também o é que, a partir do golo visitante, os minhotos sentiram a necessidade de puxar dos galões. Hugo Viana de livre colocou a equipa de Domingos em vantagem, quando já se suspirava na pedreira e cimentou o resultado já em cima do apito final.
O Sp. Braga bem pode agradecer ao ex-jogador do Valência e ao seu pé esquerdo, por terem aparecido no momento certo para darem resolução à partida, garantindo a terceira vitória em três jogos para o Braga, líder isolado do campeonato. Quanto ao Belenenses: A manta azul já não só não é feita de retalhos como tão curta como parecia no início da época.
Aliás, o jogo de Braga deixa a ideia de que o técnico João Carlos Pereira se soube coser de acordo com as linhas que tinha e unir as pontas de uma equipa capaz de praticar futebol que, se não é de fino recorte, não está a léguas do jogo mais rendilhado que os bracarenses foram apresentando. Apesar do bom futebol apresentado, o Belenenses perdeu bem. Como consolo, podemos dizer-lhe que há domingos assim. Paciência...
in maisfutebol
Sem comentários:
Enviar um comentário