João Pinto revelou que pretende terminar a carreira no futebol nacional no final da presente época, admitindo que gostaria de mudar-se para os EUA ou o Qatar para mais alguns meses de competição. Em entrevista ao PÚBLICO, o avançado volta a negar a agressão ao árbitro no Mundial de 2002 e manifesta-se contra a presença de estrangeiros na selecção nacional.“A minha ideia é jogar futebol até ao final da época ou mais alguns meses depois de Maio. Os EUA são o futebol-indústria na sua mais pura essência: adorava terminar lá a carreira”, afirma o antigo jogador, manifestando-se esperançado que o Sporting de Braga termine o campeonato no quarto lugar e consiga uma “óptima prestação do nas competições europeias”.Sem alinhar na selecção nacional desde o incidente que marcou o último jogo da equipa das “quinas” no Mundial de 2002, João Pinto diz não ter dúvidas que o seu afastamento se ficou a dever ao castigo que lhe foi aplicado pela FIFA, ainda que na altura a federação tenha intervindo para atenuar a sanção. “Certo é que não foi o Scolari que decidiu, porque antes dele também não fui convocado”, lamenta o jogador, que reafirma não ter agredido o árbitro Angel Sanchez, ainda que admita ter “protestado de forma exagerada”. Sobre a actual selecção nacional, João Pinto diz que os eleitos de Scolari têm condições para “continuar a ser respeitada a nível internacional”, mas manifesta-se contra a inclusão de jogadores naturalizados, “porque uma selecção deve ser genuína e deve haver um fio de identificação”.Após 467 jogos no escalão principal do futebol nacional, o avançado faz ainda um balanço da sua carreira, falando do conflito com Vale e Azevedo, que levaria à sua saída do Benfica após várias épocas em que foi o "porta-estandarte" da equipa, e da sua passagem pelo Sporting. João Pinto sublinha a boa recepção que teve em Alvalade e admite que a decisão de não renovar contrato com os leões, em 2004, foi “o maior erro” da sua carreira.
in Publico
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