Estádio Municipal de Braga
Árbitro: Iouri Beskakov (Rússia)
SP. BRAGA – Paulo Santos; Luís Filipe, Paulo Jorge, Rodriguez e Carlos Fernandes; Andrade, João Pinto (Maciel, 79 m) e Castanheira; Bruno Gama (Cesinha, 69 m), Zé Carlos e Wender (Diego, 69 m).
TOTTENHAM – Robinson; Chimbonda, Dawson, Gardner e Lee; Zokora, Tainio (Huddlestone, 74 m), Malbranque e Lennon; Robbie Keane e Berbatov.
Ao intervalo: 0-0
Golos: 0-1, Robbie Keane (56 m); 0-2, Malbranque (72 m); 1-2, Paulo Jorge (76 m, grande penalidade); 2-2, Zé Carlos (81 m); 2-3, Robbie Keane (90 m).
Resultado final: 2-3
Cartão amarelo a Berbatov e Chimbonda.
"Jorge Costa defendeu, antes do jogo, que era importante não sofrer golos. Não foi isso o que aconteceu, donde se deduz que a eliminatória pende muito mais para o lado dos ingleses. Mas esta equipa bracarense mostrou que também tem argumentos (estava perder por 0-2 e conseguiu igualar o marcador...) e é legítimo acreditar que ainda tem uma palavra a dizer."
O Braga Um a Um:
6 PAULO SANTOS
Adiou os golos do Tottenham até ao limite... do impossível. Sem hipóteses nos golos de Keane e Malbranque.
5 LUÍS FILIPE
Alternou o bom com o sofrível, devido à velocidade de Lee e Lennon. Melhor nas manobras ofensivas, arrancou uma mão cheia de cruzamentos perigosos para a área, que poderiam ter sido melhor aproveitados.
5 PAULO JORGE
Teve uma noite atribulada. Com culpas no primeiro golo do Tottenham, deu o mote, todavia, para a recuperação, ao inaugurar o marcador pelo Braga na cobrança de um penálti, apesar de ainda ter permitido uma defesa a Paul Robinson. O erro logo foi emendado com uma recarga indefensável.
4 RODRIGUEZ
Mais discreto do que é habitual, foi ultrapassado vezes demais por Berbatov e também não ficou isento de culpas nos dois primeiros golos do Tottenham. Coleccionou apenas alguns desarmes vistosos a meio-campo.
4 CARLOS FERNANDES
Sem velocidade para os londrinos, passou por alguns sustos e não se aventurou muito no ataque.
5 ANDRADE
Encarregado de vigiar Robbie Keane e Malbranque, fez pela vida, embora ainda sem o dinamismo ideal. De longe, ainda encheu o pé... para defesa fácil de Robinson.
5 JOÃO PINTO
Foi uma espécie de andorinha na Primavera inicial do Braga. Experiente e sempre com bom toque de bola, funcionou como grande catalisador do ataque.
5 BRUNO GAMA
Surpresa no onze inicial, revelou-se uma das unidades mais activas. Corajoso no um contra um, deu trabalho aos defensores contrários, tendo mesmo assustado Paul Robinson de longe, com um pontapé-surpresa rasteiro. Atento a um cruzamento de Luís Filipe, atirou depois à figura do guarda-redes.
6 ZÉ CARLOS
O seu primeiro sinal de vida aconteceu no começo do segundo tempo, com um perigoso remate à meia volta. Num livre cobrado por Castanheira, apareceu no sítio certo para empatar momentaneamente a partida.
4 WENDER
Vigiado por Chimbonda, sempre mais rápido do que o brasileiro, poucas vezes criou lances de perigo pela esquerda. O seu ponto mais alto foi um excelente passe atrasado para Castanheira, depois de ter trabalhado bem na área.
3 CESINHA
Primou pela discrição.
5 DIEGO
Entrou com fé e até arrancou uma grande penalidade.
3 MACIEL
Pouca coisa de especial.
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