Não se repetiu no domingo à noite, nos balneários do Estádio AXA, o episódio ocorrido na primeira volta, então nas cabinas do Estádio José Bento Pessoa, na Figueira da Foz, quando Salvador conversou com Jorge Costa para lhe comunicar que estava dispensado das suas funções a partir daquele momento. Optando por um estilo diferente, bem menos exuberante nas manifestações públicas que faz quando os resultados não agradam, o líder da SAD tem sido mais contido nas palavras e nas acções, não reagindo tão a quente como era seu hábito no relacionamento com o grupo de trabalho. Esta forma de agir poderá estar na base do silêncio em torno do futuro do treinador, numa altura em que a impaciência dos adeptos em torno das decisões de Manuel Machado cresce ao ritmo de novos resultados negativos. Outro aspecto para o adiar de uma decisão poderá, também, prender-se com aspectos económicos - a saída de Jorge Costa custou 98 mil euros à SAD e nova saída nos mesmos moldes, agora de Machado, será um outro rombo no rigor orçamental da SAD. Por outro lado, uma vitória, agora que chegam Bremen e Benfica, poderá inverter tudo e fazer renascer uma confiança que anda muito por baixo. Na palestra que precedeu o treino de ontem, que decorreu à porta fechada, o técnico deu conta da confiança que a SAD continua a depositar no seu trabalho, ao mesmo tempo que apelou ao grupo para que continue a constituir-se como parte da solução e não do problema, lutando em torno de um objectivo que é comum e que passa por repetir a qualificação para as competições europeias. in OJogo
Será tudo, tal como se previa, uma questão de dinheiro. O Salvador já está escaldado pelas últimas rescisões e não quer passar pelo mesmo novamente. No entanto e com esta forma de pensar pode deitar tudo a perder quando se exigia uma mudança radical no desempenho da equipa!
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