Alberto Rodriguez está hoje entre os jogadores mais valiosos do plantel do Braga - uma situação que o coloca ao mesmo nível do artilheiro Roland Linz, mas com a particularidade de (quase) não marcar golos, ao contrário do austríaco que já leva 9, só para a Liga. Ressalta daqui, então, a grande qualidade que possui como central, pese embora a sua personalidade introvertida. Referenciado no estrangeiro, foram, desde a pré-temporada, muitos os clubes que quiseram saber as suas condições e o valor do seu passe. Da SAD responderam que quem o quisesse levar teria de pagar seis milhões de euros. Aos 24 anos, recentemente festejados, o internacional peruano tem um largo e promissor futuro, pelo menos esse é o entendimento do seu empresário, Hélio Casaretto, que, em declarações a O JOGO, desvendou algumas das causas que levaram "El Mudo" a permanecer mais seis meses em Braga. "É verdade que houve clubes interessados, que essas manifestações já acontecem desde o início da temporada, mas a SAD nunca considerou interessante negociá-lo e, na verdade, o Rodriguez continua a sentir-se bem no clube", explicou o empresário do jogador peruano. E continuou: "Ele pode vir a tornar-se no jogador mais valioso do Braga". Casaretto não ficou sequer desarmado pelo facto de Rodriguez ter ficado no banco no jogo com o Estrela: "O jogador está motivado, gosta muito de desafios e sabe que a chegada do Contreras, sem dúvida um bom jogador, só vai trazer benefícios para o clube". "Ele é uma peça fundamental na equipa, resistiu às mudanças de treinador e isso contribuiu para dificultar a sua saída, mas sendo o Braga um clube que compra para vender depois como mais-valia, acredito que o Rodriguez vai sair no final desta temporada." E concluiu: "Será mesmo muito complicado mantê-lo, pois acredito que, nessa altura, desportiva e economicamente a SAD vai lucrar com isso e não terá dificuldades em obter o preço que considera justo para avançar para um negócio."in OJogo
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