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Desfeitas as poucas dúvidas que ainda restavam neste processo, apenas falta acontecer uma reunião formal entre monsenhor Eduardo Melo, o presidente do Conselho Geral, e António Salvador, acto que deverá acontecer entre hoje e amanhã, pois o dirigente bracarense regressou precisamente ontem a Portugal de uma viagem de negócios, motivo pelo qual não teve a oportunidade de assistir ao último encontro da equipa, frente ao Nacional, que se saldou numa segunda vitória, depois do brilharete contra o Hammarby (4-0), que ditou a passagem dos minhotos à fase de grupos da Taça UEFA. Contactado por O JOGO, monsenhor Eduardo Melo mostrou-se optimista. "Vamos conversar em breve. António Salvador é um grande bracarense, responsável e é muito dedicado ao clube. Esperamos que ele atenda ao nosso pedido", testemunhou.
É muito mais do que Salvador
Polémico quanto baste, António Salvador figura entre os predestinados no mundo da construção civil. Com apenas 36 anos, o actual presidente do Braga é dono de um verdadeiro império (Britalar) e a sua experiência no mundo empresarial tem valido ouro na qualidade de dirigente desportivo, onde se estreou ainda jovem, ao serviço do Bairro da Misericórdia (AF Braga). Foi num contexto de presidência bicéfala que Salvador chegou ao clube arsenalista, embora já com a missão de gerir o mais complicado de tudo: a SAD. A sua primeira medida foi contratar Jesualdo Ferreira e acertou em cheio, pois em pouco tempo o Braga posicionou-se entre as quatro melhores equipas nacionais. Tendo a Gestifute, de Jorge Mendes, como principal aliado, transformou ainda o Braga numa poderosa máquina de fazer negócios (transferências de jogadores) e há um ano, no fim de um Braga-Parma, disse que era "uma vergonha" uma assistência de seis mil espectadores. Chamaram-lhe megalómano. Sem nenhuma razão.
in O JOGO
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