Títularíssimo na equipa que acabou a última edição da Liga, Carlos Fernandes viu chegar no defeso um jogador que se habituou a ver diariamente no clube a recuperar de uma lesão: César Peixoto. Detalhe que não lhe retira o sono, ainda por cima meses depois de, como frisou, ter sido dado como na lista de dispensas do Braga. “Sempre tive concorrência, por isso esta é uma situação normal, com dois atletas dar o seu melhor em prol da equipa”, disse o lateral esquerdo, para quem a época que se avizinha “será de disputa saudável e justa”. “Será sempre a equipa a beneficiar disso”, frisou, sem esconder o objectivo particular de querer sempre a titularidade, lembrando que na última temporada “foi a que mais jogos fez” nos últimos anos, nos quais somou uma média de 28 jogos/época.
Chegado a Braga na temporada de 2005/06 a Braga, pela mão de Jesualdo Ferreira, Carlos Fernandes afirmou-se na equipa pouco depois, numa transição que o atraiu “pela maior dimensão do clube em relação ao Boavista, além dos objectivos serem superiores”, um detalhe a que nenhum jogador fica indiferente na hora em que recebe o convite. Olhando para trás, Carlos Fernandes recordou a excelente carreira da equipa na Taça UEFA e na Taça de Portugal, tudo isto para justificar o novo objectivo de conquista de um troféu em 2007/08. “Acredito que é algo realizável, além de muito importante”, disse o lateral arsenalista, para quem o mínimo aceitável na época que está para chegar é igualar, na Liga, a última classificação.
“Vencer a próxima Liga? São muitos jogos…”, rematou.
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