João Tomás: “Também eu pensei nos camelos e deserto”

Só mesmo o próprio João Tomás poderia acabar com as saudades de… João Tomás. Bastou uma época para se perceber que o ataque do Braga ficou bem menos feroz do que era habitual com a mudança do ponta-de-lança para a Liga do Catar e o seu regresso à procedência só pode ser visto como um excelente trunfo para a nova temporada, pois os 16 golos que marcou são a prova evidente de que mantém intactas as faculdades de matador. “É bom voltar a casa, mas também poderia ter lá continuado. Ambas as hipóteses eram do meu agrado”, contou. O futebol árabe não é fácil para o mais paciente dos ocidentais, mas o artilheiro bracarense já estava adaptado. “Julgo que os grandes obstáculos da Liga do Catar são as temperaturas altas e a humidade elevadíssima, que nos obrigavam a treinar à noite, o que não é habitual no futebol português. Felizmente, tudo correu bem e até são vários os jogadores de grande qualidade que lá actuam”, esclareceu.
A maior prova de que a experiência no mundo árabe correu pelo melhor foi a recente chamada de João Tomás à Selecção Nacional. “Também eu pensei que o Catar era só deserto e camelos e não é nada assim. Tem lá de tudo, como em qualquer país europeu, e as pessoas são simpáticas”, alegou.
Apostado em fazer mais uma época em grande em Portugal, o Jardel de Coimbra (como já foi chamado) conta pelo menos repetir o número golos que apontou na Liga do Catar. "Vou esforçar-me e espero também ter sorte. Se não surgirem lesões, poderei fazer uma época condizente com a anterior”, testemunhou.
in OJogo

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