Jorge Costa no reino dos polivalentes
O fenómeno da polivalência assume-se, cada vez mais, como decisivo para o sucesso de uma época desportiva. Promover o aparecimento de jogadores para múltiplas opções abre, desde logo, um leque de possibilidades ao técnico. Chama-se a isto rentabilização dos recursos humanos, usando uma linguagem de área económica, mas a realidade é que, olhando para o plantel arsenalista, sete jogadores detêm essas características, estando distribuídos pelas três zonas do relvado. Começando pela defesa, Anilton é um central de raiz que se sente bem nas laterais, onde passou a figurar também César Peixoto, que não só será opção para a esquerda defensiva mas também para a ofensiva, numa altura em que Wender é o único extremo na ala. No meio-campo sobram os polivalentes, a começar por Frechaut que na época passada foi lateral e central, além de trinco e médio interior, à direita e à esquerda. Bruno Tiago pode alternar, também, entre a lateral-direita e o trinco, enquanto Roberto Brum pode igualmente oscilar entre o trinco e o médio interior direito, tal como Andrade. Vandinho pontifica à esquerda mas sente-se bem a jogar à frente dos centrais. Por último, o ataque, onde a aquisição de Zé Manel, por exemplo, abre espaço para diferentes esquemas tácticos, do 4x3x3 ao 4x4x2, sendo que faz ambas as alas e pode até ser opção, no limite, para a posição 10.
O fenómeno da polivalência assume-se, cada vez mais, como decisivo para o sucesso de uma época desportiva. Promover o aparecimento de jogadores para múltiplas opções abre, desde logo, um leque de possibilidades ao técnico. Chama-se a isto rentabilização dos recursos humanos, usando uma linguagem de área económica, mas a realidade é que, olhando para o plantel arsenalista, sete jogadores detêm essas características, estando distribuídos pelas três zonas do relvado. Começando pela defesa, Anilton é um central de raiz que se sente bem nas laterais, onde passou a figurar também César Peixoto, que não só será opção para a esquerda defensiva mas também para a ofensiva, numa altura em que Wender é o único extremo na ala. No meio-campo sobram os polivalentes, a começar por Frechaut que na época passada foi lateral e central, além de trinco e médio interior, à direita e à esquerda. Bruno Tiago pode alternar, também, entre a lateral-direita e o trinco, enquanto Roberto Brum pode igualmente oscilar entre o trinco e o médio interior direito, tal como Andrade. Vandinho pontifica à esquerda mas sente-se bem a jogar à frente dos centrais. Por último, o ataque, onde a aquisição de Zé Manel, por exemplo, abre espaço para diferentes esquemas tácticos, do 4x3x3 ao 4x4x2, sendo que faz ambas as alas e pode até ser opção, no limite, para a posição 10.
César Peixoto - Começar de novo
O joelho obrigou-o a andar ao pé coxinho nas últimas épocas – acabando, inclusive, prematuramente um contrato com o Espanhol de Barcelona – e foi no departamento médico minhoto que reencontrou a saúde para voltar a jogar depois de mais uma operação à articulação, numa reabilitação demorada que deu em casamento, assinando para as próximas três épocas, numa ligação que pode vir a pôr fim à maré de azar que acompanhou o jogador desde que saiu do FC Porto. Será opção para lateral-esquerdo mas também para extremo-esquerdo, dada a sua técnica e velocidade.
João Tomás - O regresso do rei
Findo o ciclo que o levou até ao Catar para representar o Al-Arabi e o Al-Rayyan, João Tomás está de volta a casa para continuar a marcar golos, depois de Scolari ter reconhecido o seu empenho no Médio Oriente e o distinguido com uma chamada à Selecção Nacional na partida no Kuwait. Correspondeu com um tento, mas está pronto para muitos mais, numa luta pela titularidade com outro menino bonito dos adeptos, "Zé do Gol", e com três outros ilustres desconhecidos: Kazeem, Jair Baylón e Halleson. É o rei que volta ao Estádio Municipal.
Zé Manuel - Três anos depois
Oitenta e quatro jogos e 19 golos depois de ter preferido o Boavista ao Braga, no início da época 2004/05, o extremo ingressa no Braga com o objectivo de se estrear nas competições europeias. Apesar dos 32 anos – continua um lutador incansável e bom rematador –, Zé Manel possui qualidades que fazem dele um jogador que vai agradar, e muito, aos adeptos minhotos, juntando à técnica e velocidade um estilo raçudo que o faz disputar cada lance como se fosse o último, demonstrando uma vontade inabalável de vencer. Na direita ou na esquerda, será jogador a ter sempre em conta no ataque arsenalista.
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