Bruno Tiago
"Depois da tempestade chega a bonança", assim defende a sabedoria popular, um máxima que se aplica, na plenitude, a Bruno Tiago que, depois de viver um ano de grandes perturbações e dificuldades em Barcelos, tentando fugir da despromoção, salta para o Braga com entrada directa para a Taça UEFA.
Foi a primeira contratação do Braga para a temporada que se avizinha. Surpreendeu-o o convite feito pela SAD?
O interesse era mútuo e as condições que me foram propostas permitiram que o acordo fosse fácil de conseguir.
E logo por quatro anos e com mais um de opção...
...Pois, é uma situação rara no futebol português tratando-se de jogadores nacionais, mas julgo que a SAD o fez por querer apostar em mim. Sou um jogador jovem e mais uma prova de que há pessoas a confiar em mim e a dar-me força para dar tudo para nunca os desiludir.
No entanto, na sua área de influência é onde se registam um maior volume de jogadores no plantel minhoto. Como está a lidar com a situação?
É verdade, aquilo está muito povoado. Olhando para o passado é a mesma posição - trinco - cujos titulares sempre receberam elogios e foram referências na equipa. Espero, no futuro, poder entrar para o grupo desses jogadores e merecer, também, à aprovação de todos no clube. Acima de tudo quero poder tornar-me numa aposta efectiva do treinador e ser mais um a ajudar o Braga a atingir os objectivos. Sonho em fazer uma grande época.
Uma vez que nunca jogou na Taça UEFA, esse facto pesou no convite que lhe foi feito?
O convite em si já foi motivo de orgulho, juntando-lhe o atractivo de me poder estrear nas competições europeias, tornou tudo muito mais gratificante, até porque tenho presente que me pode ajudar, e muito, para o que resta da minha carreira.
E quanto à Liga, quais são as suas perspectivas olhando para o que se sabe são os reforços do Braga além dos jogadores que vão continuar no clube? Há razões para os grandes ficarem atentos?
Não me espantava nada se o Braga viesse a conseguir uma classificação melhor que a dos anos anteriores. Acredito que podemos vir a ficar acima do quarto lugar na classificação final.
"Ambiciono chegar à Selecção Nacional"
Três épocas em Salamanca muito difíceis - não faltou, sequer, uma lesão grave -, logo após ter saído do Guimarães onde fez a formação como jogador, não retiraram ao atleta a vontade de repetir a aventura além-fronteiras, antes aguçaram-lhe o espírito de conquista.
Atingido o objectivo de voltar à I Liga e logo por um clube que, também, lhe dá acesso às competições europeias, qual é a próxima meta?
É óbvio que a minha ambição enquanto profissional de futebol não se esgota no Braga, embora seja verdade que chegar aqui é atingir o ponto mais alto da minha carreira. Por agora, no entanto, a minha meta é ajudar a equipa, mostrar capacidade e competitividade. Não posso esquecer que hoje integro o plantel de um clube em crescendo de há quatro anos a esta parte e que já provou que qualquer equipa que nos vier a subestimar pode vir a dar-se muito mal. Todos temos de ter em mente que o Braga é o quarto grande, só possível porque toda a gente, desde a SAD a jogadores, está a lutar e a trabalhar para que assim seja. Não podemos deixar fugir as oportunidades.
Mantém vivo o espírito de emigrante que o levou de Guimarães até ao Salamanca?
Sim, apesar de ter lá sofrido uma lesão muito grave, isso não me afecta e continuo a querer, um dia, ter a hipótese de emigrar e tentar outro futebol. Cada vez mais isso faz parte da carreira de um jogador de futebol.
Se pudesses escolher para onde iria jogar?
Sou um apaixonado pelo futebol inglês, a forma como se joga e vive, aqueles ambientes fantásticos. Jogar lá é um sonho que tenho desde há muito tempo.
E a Selecção Nacional, continua a ser terreno proibido ou acredita que poderá lá chegar um dia?
Não é fácil chegar lá, mas a verdade é que desde os sub-15 até aos sub-21 somei 39 internacionalizações. Só jogando, e bem, no Braga puderei ambicionar um dia a chegar lá e, uma vez aqui, dada a quantidade de jogadores do clube com lugar nas selecções dos vários países, posso até ter a sorte de atingir essa ambição. Vou lutar por esse sonho e acreditar que um dia o seleccionador vai reparar em mim.
"No "Gil" sobraram problemas"
Rumar a Braga, além de uma progressão na carreira, significou para Bruno Tiago deixar para trás uma realidade muito dura e angustiante, provocada pelo mediático "Caso Mateus". Um ano depois, o jogador ainda reflecte na sua expressão o que viveu e a decepção de ser obrigado a cumprir na Liga de Honra um sucesso alcançado dentro das quatro linhas.
Como foi viver por dentro um ano tão difícil, uma autêntica descida ao Inferno em Barcelos?
Foi, essencialmente, um ano em que havia problemas todos os dias, em que foi muito difícil lidar com a realidade de sermos forçados a jogar numa divisão secundária depois de termos conseguido e festejado a manutenção no relvado. Primeiro foi a festa e depois, a dois dias do início do campeonato, a notícia da despromoção.
E o que guardou da experiência para o futuro?
A preparação para uma situação idêntica. Mas devo referir que o Gil Vicente nada me deve, graças ao esforço da direcção, que chegou a somar três meses de salários atrasados.
"Depois da tempestade chega a bonança", assim defende a sabedoria popular, um máxima que se aplica, na plenitude, a Bruno Tiago que, depois de viver um ano de grandes perturbações e dificuldades em Barcelos, tentando fugir da despromoção, salta para o Braga com entrada directa para a Taça UEFA.
Foi a primeira contratação do Braga para a temporada que se avizinha. Surpreendeu-o o convite feito pela SAD?
O interesse era mútuo e as condições que me foram propostas permitiram que o acordo fosse fácil de conseguir.
E logo por quatro anos e com mais um de opção...
...Pois, é uma situação rara no futebol português tratando-se de jogadores nacionais, mas julgo que a SAD o fez por querer apostar em mim. Sou um jogador jovem e mais uma prova de que há pessoas a confiar em mim e a dar-me força para dar tudo para nunca os desiludir.
No entanto, na sua área de influência é onde se registam um maior volume de jogadores no plantel minhoto. Como está a lidar com a situação?
É verdade, aquilo está muito povoado. Olhando para o passado é a mesma posição - trinco - cujos titulares sempre receberam elogios e foram referências na equipa. Espero, no futuro, poder entrar para o grupo desses jogadores e merecer, também, à aprovação de todos no clube. Acima de tudo quero poder tornar-me numa aposta efectiva do treinador e ser mais um a ajudar o Braga a atingir os objectivos. Sonho em fazer uma grande época.
Uma vez que nunca jogou na Taça UEFA, esse facto pesou no convite que lhe foi feito?
O convite em si já foi motivo de orgulho, juntando-lhe o atractivo de me poder estrear nas competições europeias, tornou tudo muito mais gratificante, até porque tenho presente que me pode ajudar, e muito, para o que resta da minha carreira.
E quanto à Liga, quais são as suas perspectivas olhando para o que se sabe são os reforços do Braga além dos jogadores que vão continuar no clube? Há razões para os grandes ficarem atentos?
Não me espantava nada se o Braga viesse a conseguir uma classificação melhor que a dos anos anteriores. Acredito que podemos vir a ficar acima do quarto lugar na classificação final.
"Ambiciono chegar à Selecção Nacional"
Três épocas em Salamanca muito difíceis - não faltou, sequer, uma lesão grave -, logo após ter saído do Guimarães onde fez a formação como jogador, não retiraram ao atleta a vontade de repetir a aventura além-fronteiras, antes aguçaram-lhe o espírito de conquista.
Atingido o objectivo de voltar à I Liga e logo por um clube que, também, lhe dá acesso às competições europeias, qual é a próxima meta?
É óbvio que a minha ambição enquanto profissional de futebol não se esgota no Braga, embora seja verdade que chegar aqui é atingir o ponto mais alto da minha carreira. Por agora, no entanto, a minha meta é ajudar a equipa, mostrar capacidade e competitividade. Não posso esquecer que hoje integro o plantel de um clube em crescendo de há quatro anos a esta parte e que já provou que qualquer equipa que nos vier a subestimar pode vir a dar-se muito mal. Todos temos de ter em mente que o Braga é o quarto grande, só possível porque toda a gente, desde a SAD a jogadores, está a lutar e a trabalhar para que assim seja. Não podemos deixar fugir as oportunidades.
Mantém vivo o espírito de emigrante que o levou de Guimarães até ao Salamanca?
Sim, apesar de ter lá sofrido uma lesão muito grave, isso não me afecta e continuo a querer, um dia, ter a hipótese de emigrar e tentar outro futebol. Cada vez mais isso faz parte da carreira de um jogador de futebol.
Se pudesses escolher para onde iria jogar?
Sou um apaixonado pelo futebol inglês, a forma como se joga e vive, aqueles ambientes fantásticos. Jogar lá é um sonho que tenho desde há muito tempo.
E a Selecção Nacional, continua a ser terreno proibido ou acredita que poderá lá chegar um dia?
Não é fácil chegar lá, mas a verdade é que desde os sub-15 até aos sub-21 somei 39 internacionalizações. Só jogando, e bem, no Braga puderei ambicionar um dia a chegar lá e, uma vez aqui, dada a quantidade de jogadores do clube com lugar nas selecções dos vários países, posso até ter a sorte de atingir essa ambição. Vou lutar por esse sonho e acreditar que um dia o seleccionador vai reparar em mim.
"No "Gil" sobraram problemas"
Rumar a Braga, além de uma progressão na carreira, significou para Bruno Tiago deixar para trás uma realidade muito dura e angustiante, provocada pelo mediático "Caso Mateus". Um ano depois, o jogador ainda reflecte na sua expressão o que viveu e a decepção de ser obrigado a cumprir na Liga de Honra um sucesso alcançado dentro das quatro linhas.
Como foi viver por dentro um ano tão difícil, uma autêntica descida ao Inferno em Barcelos?
Foi, essencialmente, um ano em que havia problemas todos os dias, em que foi muito difícil lidar com a realidade de sermos forçados a jogar numa divisão secundária depois de termos conseguido e festejado a manutenção no relvado. Primeiro foi a festa e depois, a dois dias do início do campeonato, a notícia da despromoção.
E o que guardou da experiência para o futuro?
A preparação para uma situação idêntica. Mas devo referir que o Gil Vicente nada me deve, graças ao esforço da direcção, que chegou a somar três meses de salários atrasados.
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